segunda-feira, 26 de maio de 2014

A indústria na Europa!




Europa Ocidental


Essa região do continente europeu abrange alguns dos países banhados pelo oceano Atlântico (Reino Unido, Irlanda e França); os que mantêm relação direta com o Atlântico através do mar do Norte (Países Baixos, Bélgica e Alemanha); e os países sem saída para o mar, mas que estão direta ou indiretamente vinculados ao Ocidente (Áustria, Suíça, Luxemburgo e Liechtenstein).

As áreas mais desenvolvidas dessa região ficam localizadas em suas porções ocidental e central, onde, historicamente, se deu o início do processo de industrialização mundial.

Além disso, na Europa ocidental estão situados alguns dos países mais desenvolvidos do mundo.

Outro aspecto que merece ser destacado é que o espaço geográfico da região caracteriza-se por três importantes aspectos: intensa industrialização, forte urbanização e grande aproveitamento do espaço físico por uma agricultura e pecuária com bases modernas.


Regiões industriais

A facilidade de transportes, representada pelos rios que banham a região, a proximidade do mar e a presença de uma densa malha ferroviária são outros elementos que fizeram com que o processo de industrialização promovesse o crescimento das cidades européias de forma lenta, organizada e gradativa.

Reino Unido


Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte abrange a quase totalidade das Ilhas Britânicas, arquipélago situado a noroeste do continente europeu.

Politicamente as Ilhas Britânicas abrigam o Reino Unido, que compreende o País de Gales, Escócia, Inglaterra e Irlanda do Norte, ou Ulster; e a República da Irlanda, ou Eire (que não faz parte do Reino Unido).

Desde a sua independência, o Eire tem governo próprio e não participa do Commonwealth, ou seja, da Comunidade Britânica, que congrega 47 ex-colônias da Grã-Bretanha, suas dependências e as das Austrália e Nova Zelândia.

Londres

Vista panorâmica de Londres, às margens do rio Tâmisa

Indústria no Reino Unido

O coração industrial das Ilhas britânicas está situado entre as cidades de Birmingham, Sheffield e Leeds, na Inglaterra.

Vista aérea da cidade de Manchester

A exploração de petróleo do Mar do Norte e no nordeste da Irlanda e o aproveitamento de seus derivados, favorecendo a situação energética e revitalizando o sistema industrial britânico, além da grande atividade nos setores petroquímico, químico, mecânico e nos tradicionais ramos siderúrgico, têxtil e naval são os ramos industriais que mais se destacam na região.

Irlanda


Dublin

A República da Irlanda, também chamada de Eire, ocupa cerca de 85% da ilha da Irlanda, sendo que o restante é ocupado pela Irlanda do Norte (Ulster), integrada ao Reino Unido desde 1801.


A situação política da ilha tem como pano de fundo a questão religiosa, com a presença de um expressivo número de católicos (cerca de 42% da população) que deseja a unificação do Ulster à República da Irlanda.


França 

As principais áreas industriais do país são no norte, principalmente na região de Paris, e no leste, incluindo o vale do rio Ródano, apesar de, nos arredores de Nantes, Bordéus e Toulouse estarem instaladas indústrias mais modernas.


Principais setores industriais na França:

• Siderúrgico;
• Automobilístico;
• Aeronáutico;
• Químico;
• Têxtil;
• Eletrônico;
• Além de modernas indústrias aeroespaciais, de telecomunicações e de biotecnologia.

ArcelorMittal, transnacional francesa do setor siderúrgico

Alemanha



Berlim

A principal região industrial da Europa Ocidental localiza-se nos vales dos rios Ruhr e Reno (que abrange, de norte a sul, as cidades de Dortmund e Colônia), com a presença de ricas jazidas de minério de ferro e carvão mineral, que propiciaram o desenvolvimento de uma importante indústria pesada (siderurgia, metalurgia e extração mineral).

Além disso, a indústria alemã pode ser evidenciada por seu alto grau de modernização, com a presença da tecnologia nos mais diversos ramos do setor produtivo.

A diversificada indústria alemã

Região da bacia dos rios Reno e Ruhr


País mais industrializado do continente, com destaque para os setores siderúrgico, naval, mecânico, químico, eletrotécnico, têxtil, alimentício, de aparelhos ópticos e farmacêuticos e, mais recentemente, de microeletrônica, de engenharia elétrica e da indústria de instrumentos de precisão.


O desenho das fronteiras



Após a derrota na II Guerra Mundial, as fortes disputas internas entre os aliados capitalistas e a URSS, de regime socialista, provocaram a divisão territorial da Alemanha, em 1949, com o surgimento da RFA, do lado ocidental (capitalista), e da RDA, do lado oriental (socialista).



A reunificação da Alemanha ocorreu em 3 de outubro de 1990.

No que se refere à Guerra Fria, e mais especificamente sobre o muro de Berlim, falarei de forma mais detalhada mais à frente.


Benelux



Associação econômica criada em 1944 para o estabelecimento de trocas comerciais envolvendo Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo. Essa região se caracteriza por uma expressiva atividade industrial, além de abrigar portos de extrema importância para o escoamento da produção.

Amsterdã

Porto de Roterdã

sábado, 3 de maio de 2014

Industrialização no Brasil!


Neste vídeo você verá como aconteceu o processo de industrialização no Brasil.



Êxodo Rural: causas e consequências





Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor.
Causas 
Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc). 

Consequências 

O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).

Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.

Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.

Japão: um breve histórico.

Nome Oficial: Japão
Localização: Costa oriental do continente asiático. Região de grande atividade vulcânica e tectônica. A primeira resulta em fontes termais próprias para banhos medicinais, enquanto a segunda é responsável pelos terremotos. O Mar do Japão separa o arquipélago do continente asiático.
Área: É formado por quatro ilhas principais (Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu) e cerca de 3.000 ilhas menores. O território total consiste em 378.000 km2, sendo que mais da metade é coberto por florestas e montanhas. O ponto mais alto é o monte Fuji e, o mais baixo está ao nível do mar.
Clima: As quatro estações são bem definidas, mas o clima tem suas variações. Nas cidades principais, o inverno costuma ser moderado e o verão quente e úmido. Tempestades de neve costumam atacar as ilhas do norte durante o inverno, enquanto, nas proximidades de Okinawa (bem ao norte), a temperatura varia em torno dos 16ºC. O início do verão é propício a chuvas.
Capital: A atual capital japonesa é Tokyo e se encontra na ilha de Honshu. Sua estrutura política consiste em 8 regiões e 47 Estados.
População: De aproximadamente 127 milhões de habitantes e seu crescimento populacional é de 0,29% ao ano. Cerca de 70% dos habitantes moram em regiões urbanas e destes 70%, 58% estão concentrados nas principais metrópoles. A maioria étnica entre os estrangeiros é coreana que representa 0,5% de toda população.
Língua: O idioma oficial é o japonês que sofre constantes mudanças pela interferência estrangeira. Algumas palavras são derivadas do chinês, do português, do alemão, do francês e, principalmente do inglês. No Japão existem muitos dialetos, mas todos os japoneses dominam a linguagem oficial de Tokyo.
Educação: O índice de analfabetismo no Japão (de acordo com o censo de 1999) é de 0.2%. A educação é obrigatória e a lei é rígida: os pais que não tem os filhos devidamente matriculados na escola são procurados por agentes da prefeitura que averiguam a razão da infração. A falta de recurso financeiro não é justificável, pois a maioria das escolas é pública, o ensino e o material escolar são gratuitos e a matrícula é efetuada na instituição mais próxima da residência.
Saúde: O Japão tem a maior expectativa de vida do mundo: 85,3 anos para mulheres e 78,4 anos para homens. De acordo com o censo de 2003, o índice de mortalidade infantil é de 3,4 por 100 crianças nascidas. Característico dos países desenvolvidos, o Japão possui uma pirâmide social equilibrada. A saúde e a longevidade não se devem apenas aos cuidados individuais como boa alimentação, exercícios físicos e higiene. Mas também às condições econômicas do país, educação, qualidade sanitária, preocupação com o meio ambiente, acabam influindo no bem estar e qualidade de vida da nação. No Japão existem normas rigorosas para o controle da poluição.
Etnia e Cultura: Não se sabe ao certo a origem do povo japonês. Acredita-se que eles são descendentes de diversos povos vindos do continente asiático. Dizem que seus ancestrais pertenciam ao clã Yamato, que estabeleceu o governo imperial durante os primeiros séculos. O Japão tem grande influência chinesa na história, tradições e costumes.
Religião: O budismo foi introduzido no Japão no século VI. A religião veio da Índia, mas chegou ao país, através da China e Coréia. Após um breve conflito, o budismo permaneceu como religião oficial junto com o shintoísmo. O catolicismo foi introduzido em 1549 pelos europeus, que foram expulsos pelo shogunato Tokugawa em 1613.
Forma de Governo: O Japão passou por várias fases até chegar à Monarquia Parlamentarista. Por muitos séculos, o país foi comandado pelo regime militarista, ou melhor, pelos shoguns (general, comandante chefe). A repressão se deu até a reascenção do imperador ocorrida em 1868. Este fato contribuiu para a queda do feudalismo e a criação de um Estado centralizado que apostou na modernização e industrialização do arquipélago. Em poucos anos, a custa de guerras, o Japão foi reconhecido como potência mundial. Título que se consolidou após a Segunda Guerra Mundial, quando o país entra num período de rápida reconstrução e desenvolvimento.
Hino e Bandeira: A bandeira japonesa consiste num círculo vermelho ao centro de um fundo branco. O nome da bandeira é Hi no Maru ou “Bola do Sol”. Inicialmente, a bola vermelha foi associada à Família Imperial, depois à Deusa do Sol (Amaterasu Omikami). Desde então o Japão é conhecido como a Terra do Sol Nascente ou Hi no Moto. Sua oficialização como bandeira nacional aconteceu em 1870. O hino japonês (Kimigayo) também é conhecido por ser o mais curto do mundo. Foi publicado no período Heian e, originalmente referia-se à longevidade do imperador. No período Heisei, o sentido foi modificado em louvor ao imperador. Hoje, o hino traz palavras de paz e prosperidade e após a Segunda Grande Guerra tornou-se uma homenagem ao povo.
Unidade Monetária: Iene (¥). A moeda foi introduzida no Japão por volta de 708 d.C. e os primeiros modelos foram copiados da China. Atualmente circulam moedas nos valores de um, cinco, dez , 50, 100 e 500. As cédulas são de mil, dois mil, cinco mil e 10 mil ienes. No final do século XVI surgiu o koban (moeda feita de ouro e prata que tinha um formato oval). Ela era utilizada em caso de recompensa ou presente e seu valor era determinado pela quantidade de ouro.
Extraído do site: http://www.acbj.com.br/

Características da Indústria em países da Europa.



Os grandes centros industriais europeus se encontram em grande parte na Europa Ocidental. Vejamos a seguir os principais:
Alemanha - É um dos países mais industrializados do mundo. Os maiores setores industriais se localizam principalmente na Bacia do Rio Reno, região do Ruhr, onde está localizada uma enorme região siderúrgica alemã, que se destaca pela facilidade do transporte fluvial(RENO), pelo mercado consumidor(CEE), e reserva de carvão.
Reino Unido – A evolução industrial da Alemanha está relacionada às grandes reservas de carvão, a boa localização, abundância de mão-de obra, e pelo sucesso como o maior centro econômico durante o século XIX. Ultimamente, o setor industrial do Reino Unido está passando por crises, que resultam numa decadência da produção. As principais indústrias são: siderúrgica, construção naval, automobilística, aeronáutica e têxtil.
França – O processo de industrialização se tornou forte somente com o fim da Segunda guerra Mundial, hoje é considerado um dos países mais industrializados do mundo. A indústria é uma das principais atividades do país, concentradas, sobretudo, em Paris.
Itália – No norte da Itália está localizado o maior centro industrial e também o centro financeiro do país. Destacando-se sua tradição artesanal, o forte comércio, a considerável quantidade de mão-de-obra, o investimento estrangeiro, e a facilidade de comunicação com a Europa Ocidental.
Rússia – É considerada uma grande potência industrial. Estão em evidencias as indústrias siderúrgicas, mecânica pesada e química. Os centros industriais se concentram nas regiões de Moscou, São Petersburgo.
Países nórdicos - É composta pela Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia. O acesso aos recursos naturais e o aproveitamento da energia hidrelétrica possibilitam uma grande diversidade industrial nesses países. Destacando-se indústrias nas áreas siderúrgicas e mecânica, e pesqueira.

Países que formam o Reino Unido.


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